O que são stablecoins

O que são stablecoins e por que elas atraem pequenos investidores?

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Stablecoins: o que são e como funcionam na prática?

O termo o que são stablecoins desperta a curiosidade de quem começa a explorar o universo das criptomoedas. Stablecoins são criptomoedas com valor atrelado a ativos estáveis, como moedas fiduciarias (ex: dólar ou real), ouro ou até mesmo algoritmos. Essa característica proporciona estabilidade de preço, algo raro no mercado cripto tradicional.

Na prática, uma stablecoin como o USDT (Tether) é lastreada no dólar americano, mantendo seu valor próximo de 1 USD. Isso significa que, enquanto o Bitcoin pode ter variações de 10% ao dia, uma stablecoin permanece praticamente inalterada. Esse comportamento previsível é o que atrai especialmente os investidores iniciantes e aqueles com pouco capital para arriscar.

Diferença entre stablecoins, Bitcoin e outras criptomoedas voláteis

Diferença entre stablecoins e outras criptomoedas

Entender a diferença entre stablecoins e criptomoedas voláteis como o Bitcoin é essencial para qualquer investidor iniciante. As stablecoins foram criadas justamente para suprir a necessidade de previsibilidade, algo que moedas como BTC e ETH não oferecem devido à sua alta volatilidade.

Enquanto o Bitcoin pode valorizar ou desvalorizar centenas de dólares em minutos, as stablecoins se mantêm estáveis, tornando-se úteis em transações, reserva de valor e proteção contra a inflação de moedas locais. A tabela abaixo compara características principais:

CaracterísticaBitcoin (BTC)Stablecoin (ex: USDT)
VolatilidadeAltaBaixa
UtilizaçãoInvestimento, reserva de valorTransações, proteção contra inflação
Variação de PreçoInstávelEstável (1:1 com ativo lastro)
Perfil de InvestidorModerado a arrojadoConservador a iniciante

Por que as stablecoins são consideradas “porto seguro” no mercado cripto?

As stablecoins são frequentemente chamadas de “porto seguro” no ecossistema cripto porque oferecem estabilidade em um ambiente altamente volátil, muito comum no universo dos investimentos alternativos. Durante as quedas do mercado, investidores costumam converter seus ativos em stablecoins para preservar valor sem precisar sair do universo cripto.

Essa estabilidade permite mais previsibilidade para o pequeno investidor, que pode fazer aportes mensais, se proteger de crises ou até planejar reinvestimentos com base em cenários menos imprevisíveis. Além disso, stablecoins são amplamente aceitas em exchanges, facilitando a movimentação de capital e a entrada ou saída de operações com agilidade.

Quais são os tipos de stablecoins e como cada uma mantém seu valor?

Existem três tipos principais de stablecoins, e cada uma mantém seu valor com mecanismos distintos:

  • Stablecoins lastreadas em moeda fiduciária: São as mais populares e têm reservas em bancos para garantir o valor (ex: USDT, USDC).
  • Stablecoins colateralizadas por criptoativos: Utilizam outras criptos como garantia, geralmente supercolateralizadas (ex: DAI).
  • Stablecoins algorítmicas: Utilizam algoritmos para controlar a oferta e demanda e manter o valor estável (ex: AMPL).

Cada modelo possui vantagens e riscos. As fiduciárias são mais estáveis, mas dependem de confiança na instituição emissora. Já as cripto-colateralizadas têm maior descentralização, e as algorítmicas prometem inovação, embora com maior instabilidade histórica.

Principais stablecoins do mercado: USDT, USDC, BUSD e outras em destaque

Principais stablecoins

O mercado de stablecoins cresceu exponencialmente nos últimos anos. As mais conhecidas são:

  • USDT (Tether): A mais utilizada globalmente, com forte liquidez em exchanges.
  • USDC (USD Coin): Criada pela Circle, é tida como mais transparente que a Tether.
  • BUSD (Binance USD): Vinculada à Binance, embora esteja em processo de transição devido à regulamentação nos EUA.
  • DAI: Uma stablecoin descentralizada, lastreada por outras criptos.
  • TUSD, EURS, BRZ: Outras alternativas que variam conforme o país ou moeda de referência.

A escolha da stablecoin deve considerar segurança, auditoria, liquidez e compatibilidade com a plataforma de uso.

É possível investir com pouco dinheiro usando stablecoins? Veja como começar

Uma das maiores vantagens das stablecoins é a acessibilidade. Diferente de investimentos tradicionais que exigem altos aportes, é possível começar com valores a partir de R$ 10 ou US$ 5. Plataformas como Binance, Mercado Bitcoin, NovaDAX e outras oferecem acesso rápido a stablecoins.

Para investir com pouco usando stablecoins, siga este passo a passo:

  • Abra uma conta em uma corretora de criptomoedas confiável;
  • Transfira um valor em real (ou outra moeda local);
  • Compre a stablecoin desejada (ex: USDT ou BRZ);
  • Armazene em carteira digital ou invista em protocolos de rendimento (staking ou DeFi).

Essa estratégia permite ganhos acima da poupança com segurança relativa, especialmente quando usada em ambientes auditados e regulados.

Stablecoins rendem? Entenda se vale a pena usar em estratégias de rendimento

Stablecoins rendem

Embora as stablecoins não se valorizem como o Bitcoin, é possível obter rendimento ao utilizá-las em protocolos de staking, yield farming ou empréstimos em plataformas de finanças descentralizadas (DeFi). Nesses ambientes, o usuário “empresta” suas stablecoins em troca de juros.

Algumas plataformas oferecem de 5% a 12% ao ano, dependendo do risco e da liquidez. Confira um exemplo de rendimento médio:

PlataformaTipo de StablecoinRendimento Estimado (%)
NexoUSDC8%
Binance EarnUSDT6%
Aave (DeFi)DAI5 a 10%

É fundamental avaliar o risco envolvido, especialmente em plataformas DeFi que, embora promissoras, ainda são jovens e sujeitas a falhas de segurança.

Riscos das stablecoins: elas são realmente seguras?

Apesar da estabilidade, as stablecoins não estão livres de riscos. A segurança depende da transparência do emissor, da existência de reservas auditáveis e da regulamentação vigente. Em 2022, o colapso da TerraUSD (UST), uma stablecoin algorítmica, mostrou que esse mercado também exige cautela.

Riscos comuns incluem:

  • Falta de lastro real ou auditoria;
  • Problemas legais com reguladores;
  • Ataques cibernéticos em plataformas de armazenamento;
  • Desvalorização ou desvinculação do ativo de referência.

Por isso, é recomendável utilizar stablecoins consolidadas e armazená-las em carteiras próprias sempre que possível.

Como pequenos investidores estão usando stablecoins para proteger seu patrimônio

Com a inflação alta em vários países e moedas locais desvalorizadas, muitos pequenos investidores têm usado stablecoins como proteção de capital. No Brasil, por exemplo, a conversão de reais para USDT ou USDC virou uma forma de “dolarizar” parte do patrimônio de forma simples e acessível.

Além disso, há uso crescente em:

  • Remessas internacionais com menos taxas;
  • Proteção cambial para freelancers e nômades digitais;
  • Poupança alternativa com liquidez imediata;
  • Criação de reserva de emergência atrelada ao dólar.

Essa movimentação tem ajudado inclusive a popularizar a educação financeira no universo cripto.

Tendências para stablecoins em 2025: regulamentações, adoção e oportunidades

Tendências para stablecoins

O futuro das stablecoins será marcado por maior regulamentação, principalmente após discussões no G20 e avanços em legislações dos EUA e Europa. Essa regulamentação tende a gerar mais segurança e atrair novos investidores.

Outras tendências incluem:

  • Crescimento de stablecoins regionais: como BRZ no Brasil e MXN na América Latina.
  • Integração com pagamentos em varejo: facilitando o uso no dia a dia.
  • Stablecoins emitidas por bancos centrais (CBDCs): como o Real Digital no Brasil.
  • Avanço dos protocolos DeFi híbridos: que combinam stablecoins com IA e contratos inteligentes.

Esses movimentos abrem novas oportunidades para quem acompanha o setor desde já.

Stablecoins no Brasil: existe alguma em real (BRL) e vale a pena acompanhar?

Sim. A principal stablecoin brasileira é o BRZ, emitida pela Transfero, que tem paridade com o real. Ela permite que brasileiros acessem plataformas internacionais sem precisar converter seus reais para dólar antes, facilitando investimentos e pagamentos globais.

Outra novidade é o Real Digital, projeto do Banco Central que visa lançar uma moeda digital oficial. Embora ainda em testes, a expectativa é que ela facilite transações, aumente a inclusão financeira e reduza o custo de serviços bancários.

Dica extra: como usar stablecoins em plataformas acessíveis para brasileiros

Já sabemos o que são stablecoins, mas para quem deseja investir nestes ativos é importante saber onde encontrar esta opção para colocar em sua carteira de investimentos. Para quem deseja começar a usar stablecoins, o ideal é buscar plataformas com boa reputação e suporte em português. Algumas opções confiáveis incluem:

  • Mercado Bitcoin e NovaDAX (com suporte direto ao BRZ);
  • Binance (acesso fácil a USDT, USDC e rendimentos);
  • Trust Wallet ou Metamask para armazenar com mais segurança.

Essas plataformas permitem comprar, vender e investir em stablecoins com poucos cliques, além de oferecer materiais educativos que ajudam no aprendizado contínuo.

O que são stablecoins?

São criptomoedas com valor atrelado a ativos estáveis, como o dólar, usadas para manter previsibilidade no mercado cripto.

Stablecoins são indicadas para iniciantes?

Sim. Por oferecerem estabilidade de valor, são uma boa porta de entrada para quem está começando a investir com pouco dinheiro.

Stablecoins rendem algum tipo de lucro?

Sim. Quando utilizadas em protocolos DeFi ou staking, podem gerar rendimentos superiores à poupança.

Quais são os riscos de investir em stablecoins?

Os principais riscos incluem falta de auditoria, problemas com o emissor ou falhas de segurança em plataformas digitais.

Posso usar stablecoins mesmo com pouco dinheiro?

Sim. É possível começar a investir com valores baixos, como R$ 10, em plataformas acessíveis ao público brasileiro.

Qual é a stablecoin brasileira mais conhecida?

A BRZ é a principal stablecoin atrelada ao real e usada em diversas plataformas de investimento.

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